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Principais doenças
Neurocirúrgicas

Tumor Cerebral

Os tumores cerebrais podem ser classificados em origem primária, quando se iniciam no próprio cérebro, ou secundária (metástases), originados de cânceres que começaram em outras partes do corpo e se espalharam para o cérebro. Com mais de quarenta tipos diferentes, esses tumores podem ser benignos ou malignos e, em ambos os casos, podem causar sérios problemas ao paciente, uma vez que o crânio é rígido e não permite que o tumor se expanda sem pressionar o tecido cerebral adjacente.

Os pacientes podem apresentar uma variedade de sinais e sintomas, tais como dor de cabeça, mudanças comportamentais, náuseas e vômitos, convulsões, alterações na fala e visão, além de sensação de dormência, perda de força e coordenação motora. É importante ressaltar que esses sintomas podem ser indicativos de diferentes condições médicas e que a avaliação de um profissional de saúde é fundamental para o diagnóstico correto e tratamento adequado.


Se houver suspeita de um tumor cerebral, o diagnóstico é feito com a realização de exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que permitem identificar a presença do tumor e sua localização no cérebro. Além disso, outros exames complementares, como a biópsia, podem ser necessários para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento mais adequado.


Os Tumores Cerebrais podem ser tratados com
cirurgia, radiocirurgia, radioterapia, quimioterapia, associados ou não a medicamentos esteróides. O especialista pode também decidir pela combinação dessas diferentes abordagens.


Aneurisma Cerebral

Um aneurisma é uma dilatação que pode se formar em uma área mais frágil da parede da artéria. Com o seu crescimento, estruturas próximas podem ser comprimidas, aumentando o risco de ruptura. Embora seja uma condição curável, é fundamental consultar um

neurocirurgião para avaliar se o tratamento é necessário. A indicação da abordagem cirúrgica deve considerar as características do aneurisma e a condição clínica do paciente, sendo que o risco da cirurgia deve ser sempre menor do que o da história natural da doença.


A hemorragia cerebral decorrente da ruptura de um aneurisma é chamada de hemorragia subaracnóidea. Trata-se de uma condição clínica bastante grave, podendo levar o paciente a óbito. Pode ocasionar complicações imediatas, a médio prazo e tardias. Diante

da ruptura de um aneurisma, é indicado o seu tratamento imediato. Os principais sinais e sintomas decorrentes de sua ruptura são: dor de cabeça, rigidez na nuca, náuseas e vômitos, convulsões e confusão mental


O tratamento é baseado em duas técnicas, ambas invasivas. A primeira é a microcirurgia vascular craniana, que consiste em ocluir o aneurisma  por meio de um "clipe". Enquanto a segunda forma de tratamento envolve a abordagem endovascular, com a inserção de um pequeno cateter na artéria correspondente e com o uso de dispositivos específicos ocluir o aneurisma. A escolha da técnica envolve as características inerentes ao próprio aneurisma, como sua localização, formato, tamanho, bem como as condições clínicas do paciente.


Hidrocefalia

A hidrocefalia é uma condição neurológica que cursa com um aumento hipertensivo dos espaços cerebrais que

contém o líquido cefalorraquidiano (liquor), ocasionando uma desregulação entre a sua produção, absorção e/ou seu fluxo. De forma geral, a hidrocefalia pode ser classificada em obstrutiva e não obstrutiva ou comunicante e não comunicante.

 

Várias são as doenças que podem ocasionar a obstrução do fluxo liquórico, como cistos cerebrais, hemorragias

ventriculares, tumores e estenose de aqueduto. Já na outra situação, o fluxo se mantém pérvio, porém pode ocorrer dificuldade na sua absorção, como ocorre em casos congênitos, pós- infecciosos ou pós-hemorragias ou na sua produção. 


Diante da suspeita clínica da hidrocefalia, utilizamos métodos de imagem para complementar o diagnóstico,

sendo o ultrassom nos casos de bebês com fontanela aberta, tomografia e ressonância magnética de crânio.

 

Com relação ao tratamento, temos duas modalidades principais: a primeira envolve a cirurgia para colocação

de uma válvula de derivação e a outra realizada por meio da neuroendoscopia (uso da endoscopia e monitor de vídeo em procedimentos).


Tumor medular

Os tumores da medula espinhal são bem menos frequentes do que os tumores cerebrais. Podem ter natureza benigna ou maligna e podem ser de origem primária ou secundária. Os de natureza primária originam-se nas próprias células da medula espinhal ou nas que se

encontram próximas, a exemplo dos meningiomas. Já os de natureza secundária, os

mais frequentes, correspondem às metástases de um câncer originado em outra parte do corpo.


Os principais sintomas apresentados são dores nas costas, diminuição da sensibilidade, fraqueza progressiva abaixo da parte em que está comprimida na medula, perda do controle

da bexiga e intestino e disfunção erétil.


Para o diagnóstico são empregados exames de imagem como a tomografia e ressonância magnética da coluna.  O tratamento, a depender do tipo de tumor, envolve o uso de corticosteróides, cirurgia, radioterapia ou ambas e, às vezes, quimioterapia.


Hérnia de disco

 

A hérnia de disco se forma quando os discos intervertebrais, que evitam o atrito entre as

vértebras e amortecem os impactos, saem da posição habitual e comprimem as

raízes nervosas e/ou a medula espinhal. 


Entre os principais fatores que predispõem a formação da hérnia de disco estão o componente genético, o esforço físico inadequado, carregar peso em excesso, prática de atividades de alto impacto, obesidade, entre outros. 


Em alguns casos, a hérnia de disco pode ser assintomática. Em outros, pode cursar com uma dor excruciante e pode vir acompanhada de formigamento, alteração na sensibilidade e irradiação da dor para a perna (no caso da coluna lombar) ou para o braço (no caso da cervical).


A maioria das hérnias não são cirúrgicas. Mas tem casos que é necessária a cirurgia, a qual é indicada quando o paciente apresenta alguma disfunção neurológica ou quando o tratamento conservador não mostra sinais de melhora.


Cervicalgia

As doenças degenerativas da coluna vertebral referem-se a qualquer patologia consequente ao processo de envelhecimento e/ou desgaste do osso, ou demais tecidos moles da coluna. Trata-se de um termo genérico que abrange muitos distúrbios, os quais podem ocorrer de forma simultânea no mesmo paciente e geralmente tem caráter progressivo. 


O tratamento dessas condições deve ser individualizado para cada paciente. Mas de

forma geral, a abordagem recomendada inclui medidas não-cirúrgicos como o uso

de medicamentos (analgésicos, anti-inflamatórios, antidepressivos, anticonvulsivantes, bloqueios peridurais de esteróides ou de analgésicos); modificação do estilo de vida;

educação postural;fisioterapia (voltada ao fortalecimento muscular; melhora da

flexibilidade e da amplitude de movimento); perda e/ou controle de peso. A cirurgia é considerada diante da refratariedade dos sintomas e da gravidade da condição. 

 


Síndrome do túnel do carpo

Em breve.







Quando buscar um profissional

Especialista em Neurocirurgia?


Neurocirurgiões são médicos especializados em tratar doenças que afetam o sistema nervoso central e periférico. Alguns dos sintomas neurológicos mais comuns que podem indicar a necessidade de procurar um neurocirurgião incluem: dores de cabeça intensas e frequentes, dores nas costas, desmaios e crises epilépticas, formigamentos e outras alterações na sensibilidade, além de fraqueza muscular e movimentos involuntários.


Se você está enfrentando algum desses sintomas, não hesite em buscar ajuda especializada com um neurocirurgião.

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